quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Opinião Política

A Origem de “tudo”.

Lula, personagem patético do momento político, é o retrato do clima resultante do “oba-oba”, da corrupção e do desmando que grassam ao final de seu Governo. Na política atual ele representa um ente ectoplasmado pela promiscuidade nas relações de interesses públicos, privados e de parte da Imprensa sendo esta o combustível da “luz” mantenedora da intocabilidade desse surreal político, que se considera “incomum e tudo se permite”!

Mas para entendermos quem é Lula devemos fazer um exercício de memória: busquemos os tempos em que Lula bradava mentiras nos Portões, nos ouvidos dos patrões e dos incautos trabalhadores das Metalúrgicas, depois se desconsidere as "falsas verdades", “as falsas pesquisas de opinião” e as “falsas virtudes" que lhes apregoam e entenderemos as "trevas do seu Governo" e o que isso representa na origem desse antro de corrupção, chegaremos, então, à triste e assustadora conclusão de que isso se materializou pela prática desse “exercício anômalo”, que nada tem a ver com a “política tradicional”.  
       
          Já cometemos erros irreparáveis no passado recente... ...ao compararmos o “Regime Militar” com uma “pseudoideologia maxistoide” sem percebermos que as diferenças entre essas “entidades” se restringiam e se restringem, apenas, à forma de como se impôs a primeira e de como se impõem a segunda!... A “Imprensa” é o exemplo mais evidente disso: o “Regime Militar”, quando desvirtuou seus objetivos nobres, usou a “censura explícita” para amordaçá-la e teleguiá-la; a “esquerdopatia” do neolulopetismo, que nunca visou a virtude, se mantém na trilha do “implícito explícito” da “corrupção e do aparelhamento”... ...Foram e são diferentes os caminhos, mas os objetivos foram e são um só... 

        O que essa “rusga” entre os Pit Bulls do Regime com os Guaipecas do neululopetismo trouxe e trazem de proveito à Sociedade? Nada!... Erraram “eles”, erramos “nós”... ...com a liberdade da sintaxe... ...não acertamos em nada! Só restou a herança do atraso social e o “ranço odioso” enraizado nas “mentes doentias” de ambos. E pior de tudo: quando muita gente pensou – eu não me incluo dentre esses – que elegendo Lula mudaria alguma coisa o que se constata é que esse “esquerdismo” estraçalhou a Democracia com as “fórmulas mágicas de seu nacionalismo fajuto”!

        Resultado: a sociedade privou-se no passado e priva-se no presente das verdades relativadas ao verdadeiro contexto em que estão inseridas, que, acobertadas pela cobiça e pelo poder a qualquer preço, nos afasta, cada vez mais, da “informação da verdade irrestrita” símbolo da essência da Democracia, que é a soberania do Povo!... Eis uma das razões de se votar tão mal e ver Lula se impondo como o “reisinho sequestrador de almas”... ...Mas quem ganha com isso? Ninguém!... E quem perde? Perde a “sociedade que vê o avanço social, passar, toda hora, e não pode usufruí-lo”. Distancia-se, cada vez mais, da conformação da modernidade universal...




16 de dezembro de 2010.
       

2 comentários:

  1. Belíssima sua crônica. Há duas notícias para seus futuros comentários: uma ruim e a outra pior. Primeiro a ruim: ainda teremos a contar deste momento, 15 dias, 5 horas e 16 minutos para o término do Governo Lula. A outra, mais ruim ainda: a partir do término do Governo Lula, teremos mais 4 anos do Governo Dilma. É muito para o meu gosto. Abrçs. DPaim

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  2. Dpaim, disse:
    “Não há noite tão longa que jamais encontre o dia”
    (William Shakespeare, em Macbeth)

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