domingo, 1 de maio de 2011

O Anti-herói.

        Durante muitos anos foi apresentado na TV um programa chamado "Tele-ringue" onde se exibiam lutadores comediantes, que representavam as mais diversas personagens no tatame como se este fosse um palco.
        Encenavam momentos de: bravura, barbárie, heroísmo, vilania e tragédia, com os quais me divertia muito. Mas havia um “barbudo” que me chamava mais atenção, me irritando mais do que me divertindo... ...embora soubesse que aquilo tudo era encenação.
        Ele era um covarde, batia em seus adversários sempre com golpes não permitidos. A mediação da luta era subornada quando ele tirava do bolso algo, que não se podia identificar, colocando-a no bolso do juiz corrupto, que, no jogo da comédia, aceitava descaradamente. Isso tudo emoldurado pelo delírio de uma “claque” e da torcida que a seguia. Intempestivamente o covarde pulava fora do ringue e, esbravejando como um bárbaro, dizendo-se injustiçado, se declarava vencedor da "contenda"...
        O que esta historieta traduz do momento político?...

Nenhum comentário:

Postar um comentário