Do Site: Metamorfose Digital.
O jornalista e escritor italiano Pino Aprile apresentou recentemente o livro "Elogio do imbecil" onde reflexiona sobre o auge da estupidez humana frente à inteligência. O "Elogio do imbecil, a incomparável ascensão da estupidez", responde a perguntas como por que há tantos imbecis no mundo, ou a que se deve que o primeiro a ser promovido, invariavelmente, é sempre o mais idiota do escritório.
Aprile, para defender sua tese sobre o final da inteligência, assinala em tom de ironia que a inteligência que salvou o ser humano de sua extinção esgotou sua função, os inteligentes construíram o mundo, mas os que desfrutam e triunfam nele são os imbecis.
O livro surgiu de uma conversa com o prêmio Nobel (medicina 1973) Konrad Lorenz, a quem entrevistou em sua casa de Viena quando já era muito idoso, ainda que a idéia já
O livro surgiu de uma conversa com o prêmio Nobel (medicina 1973) Konrad Lorenz, a quem entrevistou em sua casa de Viena quando já era muito idoso, ainda que a idéia já
existisse há mais de quinze anos, comentou o escritor.
O autor realiza uma série de reflexões que se resumem em várias "leis" sobre o fim da inteligência:
O autor realiza uma série de reflexões que se resumem em várias "leis" sobre o fim da inteligência:
"O imbecil sobrevive. O gênio extingue-se";
Corolário da primeira lei:
"Antes tontos do que mortos". O princípio:
"A evolução prefere um burro vivo do que a um gênio morto. Em troca de nos dar a vida, a evolução nos exige o cérebro".
"O homem moderno vive para tornar-se burro";
"A inteligência atua em benefício da estupidez e contribui direta e proporcionalmente à sua expansão";
"A imbecilidade só tende a aumentar";
"A união não faz a força senão a imbecilidade".
A inteligência está destinada a acabar porque é uma faculdade provisória, completamente instrumental na aventura da espécie e não sempre necessária e por tanto obsoleta, argumentou o escritor. Aprile diz que vivemos num momento de ascensão da estupidez, ser imbecil triunfa, é o que convém, vence porque é cômodo, a inteligência cria problemas, perguntas, questões indesejadas.
A ascensão da estupidez nos leva à comodidade e à ferocidade, porque uma característica da estupidez é a violência.
- "O estúpido quando não tem argumentos grita, às vezes levanta as mãos e se tem poder destrói a todos os que fazem perguntas, o poder tem medo da inteligência", acrescentou.
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