terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Clamor em Prosa e Verso

As circunstâncias, às vezes, me embargam a voz, mas não o pensamento, que livre se expressa através de minhas mãos como nos singelos versos clamados abaixo:
Ó Tempo me limita as "armas",
que só o breu teclado representa
em textos que em desespero
clamo, grito, mas ninguém atenta!...

Quero meu clamor esvoaçar e
dessa minha inquietude aquilo,
que, aqui em silêncio, grito e
nem em eco consigo ouvi-lo!...

Não quero tombar covarde,
nem nome cinzelado em lousas,
só quero ao clamor dar asas e
ecoar essas "miles" cousas!...

Delmar Fontoura

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