sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A frágil democracia latino-americana.

Ilustração da tirânica gênese dominadora de Hernán Cortés.
       Após o movimento civil reivindicando eleições diretas, - Diretas Já - l983-l984; a reunificação das Alemanha Oriental e Ocidental simbolizada pela queda do Muro de Berlim em l989; o fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, que durara de l945 a l991, tivemos, na América Espanhola, uma tentativa de realinhamento nas correntes políticas sem que tivessem curadas as feridas dos processos das Guerras de libertação da Espanha, que coincidiu e influenciou a chamada “Guerra de Independência da América Latina” e a Independência do Brasil, por suas motivações!...

Em decorrência dessa tentativa de realinhamento tivemos um interregno de aparente democracia autêntica nas Américas Latinas, que coincidiu com o Governo de Fernando Henrique Cardoso, quando se dizia que não havia clima para ditaduras; que o Brasil estava livre desse mal e muita gente acreditou... ...Nada foi feito para prevenir o que era nítido que viria acontecer quando o “lulopetismo” já se exercitava mostrando sua cara... ...Como estavam errados!...
Independente dessa realidade fortaleceu-se a equivocada convicção de que a tendência ditatorial de alguns países Latino Americanos enfraquecera; pois a globalização, de início na economia, aflorava forçando o realinhamento político por interesses econômicos, não havendo, portanto, clima para aventuras ditatoriais... ...Ledo engano! Os analistas e pensadores se esqueceram de dois fundamentos: a “Natureza universal” e o “ser sócio-antropológico títere do primeiro”... ...Pois ao contrário do que se pensara sobre essa equivocada convicção política, permaneceu uma mente doentia como Fidel Castro e surgiram outras como: Lula, Ugo Chaves, Evo Morales, Cristina e Zelay, todos representantes de um “neolateralismo” como se o Dr. Frankstein tivesse usado partes dos corpos e dos cérebros maquiavélicos de Hitler, Stalin e Lenim e os corações de “Mau Tse-tung” e “Pol Pot”!...

Mas o processo, ainda, está em andamento, portanto, não nos equivoquemos pela segunda vez... ...O “statu quo” do exercício político no Brasil é exemplo claro desse equívoco. A gênese de dominador cruel, que foi Hernán Cortés, permanece no pensamento político do “Latino-Americano...”.

Embora estejamos dando os primeiros passos na era do conhecimento globalizado já temos condições de entender que essas leis universais são inexoráveis no caminho traçado para a humanidade, pois, diante delas, somos partículas inexpressivas, que serão levadas de roldão nesse processo sem retorno.

Delmar Fontoura.

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