quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Lula em dois tempos

Lula em dois tempos...
I - No Lulopetismo.

O Lulopetismo “xiita” teve origem junto aos portões das metalúrgicas, sobre caixotes, encenado por seu preceptor Luiz Inácio da Silva soprando, megafônicamente, um surrealismo maquiavélico, que mais tarde viria a se transformar na pseudoideologia “marxistoide” emoldurada pelo quadro do PT.  

O sindicato “Solidarność”, liderado por Lech Walesa, que em 1990 seria eleito presidente da Polonia – o primeiro operário que não deu certo –, foi o mote para a exacerbação do ego de Luiz Inácio da Silva, que, valendo-se das teorias de Nicolau Maquiavel e André Breton, “lançou-se” em campanha permanente para, invejando Walesa, metamorfosear-se em presidente.  

Foi nesse “cadinho”, com nuances maquiavélicas e surreais, que surgiu o “Lulopetismo”, forjado na exarcebação do egocentrismo do sindicalista Luis inácio da Silva, de alcunha Lula*,  que, a qualquer custo, “inclusive de vidas”, se lançou candidato e elegeu-se presidente...  


Mas esse “qualquer custo” foi o alto preço pago, compulsoriamente, pela sociedade, que viu sua dignidade vilipendiada e os cofres do Estado assaltados... ...Não deixaram nada de fora: miseráveis, pobres, classe média, ricos; trabalhadores, empresários, religiões, religiosos; política, e principalmente políticos. Aparelhamento que, “paradoxalmente, pragmatiza os paradigmas do fisiologismo da pseudoideologia LuloPTista” exercitada na política!...  


Já como “Louis du Brésil”, inverso de visionário, auto-cópia de “Luis da França”, sentindo-se frustrado na tentativa, explícitamente implícita, do terceiro “Reich”... ...perdão, eu quiz dizer “terceiro mandato”... ...partiu para perpetuar-se no poder, usando o “lado feminino” de seu ego ao “nomear Dilma Presidente”... ...Mas por que “nomear”?... Ora!... Porque se considera “o imperador” de um Estado democrático, que governou como se fosse um Estado autocrático sob os “leds de uma Imprensa em genuflexo”, que, em troca das benesses do Estado, deu-lhe a luz necessária para manter, indiretamente sob seu condão, o Povo incauto submetido aos seus caprichos megalomaníacos... 

II - No Neolulopetismo... 
    
O Lulismo, que já foi doentio, messiânico, inconseqüente, irresponsável... ...Hoje é uma “máscara”, que muitos chamam de “petismo”, atrás da qual, como em um covil, seus guardiões saqueadores escondem um “ninho de terrorismo” onde acobertam vis e covardes crimes políticos...

Para a sociedade tentam, subliminar e sub-repticiamente, aparentar a imagem de representantes do supremo bem, mas fundamentam-se no maniqueísmo para maximizar o que apresentam como sendo suas virtudes e minimizar o que não admitem serem seus defeitos; em contrapartida “satanizam” seus adversários políticos como se fossem inimigos pessoais, destes maximizam o que atribuem serem defeitos e minimizam virtudes... ...a ponto de proporem suas extinções sumárias!...

Na prática superam o Maquiavelismo como uma horda de bárbaros em tudo que dizem e fazem, transformando a “coisa pública” no caldo de uma cultura que, como já disse, “paradoxalmente, pragmatiza os paradigmas do fisiologismo da pseudoideologia” que exercitam na política!...

Tal qual o Nazismo, nascido de “idéias psicóticas”, o “Neolulopetismo” nasceu e se consolidou a partir de um fundamentalismo “psicopático”, onde se destaca a característica deformatória do egocentrismo contido no DNA político de seu preceptor, que pode causar males piores do que os que já causaram e a nada se limitará.

No entanto, ninguém tem coragem de analisá-lo por esse prisma... ...Por quê? Qual o verdadeiro motivo desse estranho procedimento de parte de setores da Imprensa,  de Analistas e Cientistas políticos?... Será uma síndrome semelhante a “de Stocolmo” ou o “papel moeda” vigente que os impede ou ambos?...

A redoma onde essa pseudoideologia se abrigava se rompeu, uma vez que suas máscaras foram jogadas fora, pois se consideram intocáveis... ...nos defrontaremos, agora, com a “terrível” realidade que é o “Neolulopetismo”... ...comparável a perigos que a “ficção na arte” e a história, através dos tempos, vêm-nos “esfregando na cara”. Mas os vendilhões e os compráveis, agentes das vinditas e legatários da propinagem, tudo fazem para que os incautos não percebam ou não queiram perceber porque lhes entorpeceram as percepções e os valores morais!...

No meu caso nada disso adianta por quê:

Não emburrei, não sou burro.
Não sou cego, pois eu vi.
Não me digam que não sei.
Não digam que não entendi!...  

Sei que não foi tudo o que vi.
Sei o tudo que vi e quis ver.
Sei do todo daquilo que vi.
Sei quem não vão querer ver!...  

Não sabem o tanto que vi.
Não sabem quão feio é esse tanto.
Não viram, pois não quiseram.
Não quiseram aquilo que viram!...  

Sei que adianta pouco dizer muito.
Sei que dizer muito pouco adianta.
Sei que querer dizer não adianta muito.
Sei que ouvir dizer mais dúvida levanta!...  

Não!... Pior ainda é que sei de tudo.
Sei!... Pior de tudo é o que não sei.
Não!... Pior é não saber o “quê” de tudo.
Sei!... Pior é o “quê” do tudo que não sei!...

 
Delmar Fontoura


* Forma hipocorística de Luís, posteriormente adicionada, oficialmente, ao seu nome através de registro civil.

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