Observa-se uma
incongruência na função orgânica da Gestão do Governo sob o comando
Neolulopetista ao constatarmos que, mesmo a burocracia constitucional tendo criado
uma parafernália de normas e regulamentos coibitivos da corrupção, o maior
delito desse governo é a própria: a
corrupção.
No atual
ordenamento justicialista, do exercício político na gestão da “Coisa Pública”,
trinta Leis, com seus: Artigos, Parágrafos e Alíneas, mandam punir um
“infrator”, mas uma Alínea – somente uma – manda absolvê-lo... ...além, é
claro, do aparelhamento ideológico do desgoverno Neolulopetista!
É tão injusta
essa Justiça, que “infratores” burlam a Lei e se vangloriam, debocham e
escarnecem sobre a sociedade em nome da burla!
Essa verdadeira
“apocrisia moral” nada mais é do que a continuidade do que veio a público no Caso
do Mensalão, ambos têm o DNA da mesma “gênese” do preceptor de tudo isso. São
complementares, com o agravante de ser, apenas, a ponta do “iceberg”, o outro
90% está na Fossa Abissal do mar de lama que grassa nas três Casas do Governo,
afogando as esperanças de que se possa ver consolidada a “Soberania do Povo e a
Paz Social”.
O “núcleo de
intenções” do Neolulopetismo transformou-se num mal que alastrou suas
metástases aos segmentos da sociedade, transformando-se num fenômeno sociopolítico,
que causa, agora, e ainda causará, no futuro, tanto mal, por tantos ou mais
anos, infinitamente, superiores aos males causados no “período de exceção que
vivemos nos desvios do Regime Militar”. Lá, pelo menos, ainda tivemos o “reconhecimento do
erro”... ...Aqui, afianço, não vivenciaremos essa nobre conduta. Chegamos,
portanto, ao crucial momento em que: ou corta-se agora a evolução desse mal ou
nos restará somente esperarmos que ele comece a nos consumir! Mas não
esqueçamos que todos nós seremos consumidos, ele não fará distinções!
Resta ainda a
mídia, salvo honrosas exceções, que, comprometida pelas pressões do
“papel moeda”, serve como cultura de proliferação desses "vermes" ...
A frase de François
Caranna define muito bem essa aberração ao dizer: “Quando o “chefe do bando” se
arroga o título de rei, as rapinas e os golpes recebem os nomes lisonjeiros de
troféus e vitórias”.
Delmar
Fontoura
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