quinta-feira, 12 de julho de 2012

Apocrisia Moral...



Observa-se uma incongruência na função orgânica da Gestão do Governo sob o comando Neolulopetista ao constatarmos que, mesmo a burocracia constitucional tendo criado uma parafernália de normas e regulamentos coibitivos da corrupção, o maior delito desse governo é a própria: a corrupção.

No atual ordenamento justicialista, do exercício político na gestão da “Coisa Pública”, trinta Leis, com seus: Artigos, Parágrafos e Alíneas, mandam punir um “infrator”, mas uma Alínea – somente uma – manda absolvê-lo... ...além, é claro, do aparelhamento ideológico do desgoverno Neolulopetista!

É tão injusta essa Justiça, que “infratores” burlam a Lei e se vangloriam, debocham e escarnecem sobre a sociedade em nome da burla!

Essa verdadeira “apocrisia moral” nada mais é do que a continuidade do que veio a público no Caso do Mensalão, ambos têm o DNA da mesma “gênese” do preceptor de tudo isso. São complementares, com o agravante de ser, apenas, a ponta do “iceberg”, o outro 90% está na Fossa Abissal do mar de lama que grassa nas três Casas do Governo, afogando as esperanças de que se possa ver consolidada a “Soberania do Povo e a Paz Social”.

O “núcleo de intenções” do Neolulopetismo transformou-se num mal que alastrou suas metástases aos segmentos da sociedade, transformando-se num fenômeno sociopolítico, que causa, agora, e ainda causará, no futuro, tanto mal, por tantos ou mais anos, infinitamente, superiores aos males causados no “período de exceção que vivemos nos desvios do Regime Militar”. Lá, pelo menos, ainda tivemos o “reconhecimento do erro”... ...Aqui, afianço, não vivenciaremos essa nobre conduta. Chegamos, portanto, ao crucial momento em que: ou corta-se agora a evolução desse mal ou nos restará somente esperarmos que ele comece a nos consumir! Mas não esqueçamos que todos nós seremos consumidos, ele não fará distinções!

Resta ainda a mídia, salvo honrosas exceções, que, comprometida pelas pressões do “papel moeda”, serve como cultura de proliferação  desses "vermes" ...

A frase de François Caranna define muito bem essa aberração ao dizer: “Quando o “chefe do bando” se arroga o título de rei, as rapinas e os golpes recebem os nomes lisonjeiros de troféus e vitórias”.

Delmar Fontoura

Nenhum comentário:

Postar um comentário