quinta-feira, 26 de setembro de 2013

OPINIÃO.

Um dos Extratos...

A Base e o Topo da Pirâmide Social. 

Há diferenças importantes entre as manipulação e submissão políticas eleitoreiras exercidas sobre “extratos” sociais, que não coincidem com as exercidas sobre “estratos” sociais, mas a ambas cabe a análise através da Antropologia, até por que, nos nichos da pirâmide social, a base e o topo se distanciaram tanto entre si, que extrapolaram, até, os limites da Sociologia pura por serem imanentes de políticas econômicas adotadas por toda a nossa história. Tratam-se, na verdade, de excrescências da civilização moderna, pela brutal e criminosa distribuição de renda, merecendo um tratado muito mais aprofundado, que deveria estar no topo das proposições das plataformas políticas, mas não está!... 

Mas por que existe essa deformação? Por uma razão muito simples!  O gestores “do papel econômico” do Estado é o mesmo oriundo da política eleitoreira a que me refiro acima, por isso não tem a percepção natural de que não basta seguir a risca os tratados básicos de Economia para consolidá-la. Mas deveria ser seu dever conduzi-la com a “razão”, pois os fenômenos que regem a Ciência Econômica  são orgânicosredundantes na expectativa, inconstantes no tempo, variáveis na espécie e autônomos-outodeterminantes, originados na polissemia do interesse social.  

Portanto, por não conhecerem este “axioma do escopo econômico” do Estado, ainda convivem com a ambiguidade dominadora de trilogias ideológicas arcaicas de onde se origina a razão de não saberem interpretar a tendência às políticas de objetivos da sociedade, que, como já vimos,  é polissêmica, pois aponta para todos os quadrantes de seus interesses, constituindo-se na “Rosa das Ideologias Sociais”, embora pareça ser uma contradição aos fundamentos naturais da organicidade do Estado constituído, que deve agir, somente, como regulador policrata.  

Observa-se, nesse fenômeno natural, que enquanto essa organicidade é uma imposição para desenvolvimento e harmonia do Estado moderno, a polissemia dos interesses sociais é a natureza do ser antropológico interagindo na sociedade, que suporta a moderação organizacional desse Estado, mas não permite freios a seu princípio... 

Com suas visões distorcidas e seus interesses escusos, os atuais “agentes políticos”, manipulam essa deformação social para se manterem ou acessarem os nichos superiores, alargando a base da Pirâmide e transformando seus componentes em “extratificados da sociedade”, pois quanto mais alarga-se a base mais esses agentes migram para o topo!...
 
Delmar Fontoura
 

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