sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A Magia de Nossas Percepções.







         A magia da natureza dota o ser humano com inatas “diferenças” que o caracteriza como indivíduo e lhe possibilita desenvolver mais ou menos suas percepções, que,  ao longo da existência, serão decodificadas forjando seu caráter, para que, através deste, assuma: seus erros, seus acertos, suas virtudes, suas vilanias, suas verdades, suas mentiras, seus ódios e seus amores!...
 
É essa Engenharia que estabelece quanto há de diferença em nossas semelhanças como ser antropológico, pois, embora nossa estrutura biológica nos de condições de perceber o que nos rodeia, é a “nuvem intangível” dessa maravilha — que alguns chamam de sexto sentido — que desenvolve uma capacidade imensurável e incompreensível, que extrapola o entendimento que temos do grau de desenvolvimento das percepções: Quociente de Inteligência - QI.

 Os que atingem um grau elevado são os Gênios, capacitados para transitarem entre o bem e o mal...

 Os com percepções medianamente desenvolvidas: são os mais equilibrados nas relações com a natureza, moderam-se na coexistência entre o bem e o mal...

Já os que têm essas mesmas percepções pouco ou não desenvolvidas são os portadores de deficiências psíquicas, incapazes de perceberem diferenças entre as verdades absolutas e as relativas na coexistência com a natureza e com a sociedade.

Mas esse Bem e esse Mal aos quais me refiro, não são os dualísticos do maniqueísmo, mas os da bondade e da maldade imanentes da formação do caráter.

Mas ser humano evolui e interage no “universo” limitado por sua compreensão. Ocorre que as dimensões do tempo e do espaço são infinitas, razão maior do mistério e dos conflitos do homem com a Natureza e consigo mesmo, mas, para o “bem social”, precisamos avançar nessa compreensão.

O saber, a bondade, a benevolência, a verdade e a paz assim como o egocentrismo, a soberba, a onipotência, a mentira e a guerra são apenas apelidos consuetudinários dados ao comportamento desse ser, que, na natureza, é partícula infinitesimal desse dualismo dicotômico.

Mas essa compreensão depende da capacidade dedutiva e da mnemônica, que são complementares entre si e congênitas. Os privilegiados ou não pela Natureza, que as tiverem ou não, estão à frente ou atrás do tempo e se dividem em três grupos:

- Os de percepção completa, que tendem a sublimar-se pela compreensão que têm do universo em que vivem exemplo: Leonardo da Vinci;

- Os de percepção incompleta, que desenvolvem parte das capacidades dedutivas e mnemônicas, exemplo: os que se destacam nas áreas da matemática, da física, da música, da pintura, da Medicina, da Literatura;

- Os não privilegiados, que variam da “imbecilidade” (congênita) a “impercepção”, gravitando dependentes dos dois outros grupos...

Isso é tão real que está acima ou além do que afirmam as vertentes do pensamento filosófico!...

Delmar Fontoura


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