terça-feira, 22 de março de 2011



Oh! Arlequim...

Que triste esse seu triste fim...
Acobertado, nessa bufante fantasia,
Por pétalas de rosas roseando os
Raminhos de Alecrim e Alfazema
Em resinosa Própolis macerados.
Oh Arlequim! Tu esperas que essa
Alquimia forme o néctar que o livraria
Do anátema, que, inexorável, o conduz
Ao reino eterno dos fanfarrões? Não!
Serás para sempre a farsa do intervalo
Entre os verdadeiros espetáculos!...


J. P. Fontoura.

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