Oh! Arlequim...
Que triste esse seu triste fim...
Acobertado, nessa bufante fantasia,
Por pétalas de rosas roseando os
Raminhos de Alecrim e Alfazema
Em resinosa Própolis macerados.
Oh Arlequim! Tu esperas que essa
Alquimia forme o néctar que o livraria
Do anátema, que, inexorável, o conduz
Ao reino eterno dos fanfarrões? Não!
Serás para sempre a farsa do intervalo
Entre os verdadeiros espetáculos!...
J. P. Fontoura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário