quarta-feira, 23 de março de 2011

A Frágil Democracia.

No interregno democrático autêntico que vivemos no Governo de Fernando Henrique Cardoso se dizia que não havia clima para ditaduras nas Américas Latinas; que o Brasil estava livre desse mal e muita gente acreditou... ...Nada foi feito para coibir o que já se desconfiava que fosse provável acontecer e que o “lulopetismo” já exercitava mostrando sua cara... Como estávamos errados!...

Se consultarmos a história verificaremos que após o movimento civil reivindicando eleições diretas - Diretas Já -, l983-l984; a reunificação das Alemanha Oriental e Ocidental simbolizada pela queda do Muro de Berlim em l989; o fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, que durara de l945 a l991, tivemos, na América Espanhola, uma tentativa de realinhamento nas correntes políticas sem que tivessem curadas as feridas dos processos das Guerras de libertação da Espanha que coincidiu e influenciou a chamada “Guerra de Independência da América Latina” e a Independência do Brasil por suas motivações!...

Quando surgiu esse processo dizia-se que a tendência ditatorial de alguns Países Latino Americanos enfraquecera; que a globalização, de início na economia, aflorava forçando o realinhamento político; que não havia clima para aventuras ditatoriais... ...Ledo engano! Os analistas e pensadores se esqueceram de dois fundamentos: a “Natureza universal” e o “ser antropológico títere do primeiro”...

Embora estejamos dando os primeiros passos na era do conhecimento globalizado já temos condições de entender que essas leis universais são inexoráveis no caminho traçado para a humanidade, pois, diante delas, somos partículas desprezíveis, que serão levadas de roldão nesse processo sem retorno.

Independente do que se pensara sobre o equivocado assentamento político, permaneceu uma mente doentia como Fidel Castro e surgiram outras como: Lula, Ugo Chaves, Evo Morales, Cristina, Zelay, todos representantes de um “neolateralismo” como se o Dr. Frankstein tivesse usado partes dos corpos e dos cérebros maquiavélicos de Hitler, Stalin e Lenim e os corações de “Mau Tse-tung” e “Pol Pot”!...

Mas o processo está em andamento, portanto, não nos equivoquemos pela segunda vez... ...O “statu quo” do exercício político no Brasil é exemplo claro desse alinhamento. A gênese de Hernán Cortés permanece no pensamento político do Latino-Americano...

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