Em meio a uma cansativa aula, dada por um, conceituadíssimo, Engenheiro, Professor de cálculos estruturais, especialista em obras de arte viária, com carreira e fama internacional. Mas prepotente, egocêntrico e grosseiro no trato com seus discentes... ...Um dos alunos, não suportando mais a grosseria do mestre, aproveitando uma pausa, levanta a mão e faz a seguinte indagação!...
– Professor, o senhor poderia, com todo respeito, responder...
O Professor, estupidamente, interrompe o rapaz e, com soberba costumeira, vocifera:
– Em primeiro lugar, rapaz, identifique-se; em minhas aulas não permito que me interrompam sem dizer por que o estão fazendo, muito menos sem se identificarem: quem é você? Que está cursando?
– Perdoe-me Professor não tive intenção de desrespeitá-lo nem muito menos de interromper a aula só pretendi identificar-me no fim, se errei na ordem de minha manifestação, reitero minhas desculpas: meu nome é Paulo e meu curso é o de Engenharia de estruturas. Responde o rapaz com calma e altivez:
– Pois bem! Agora “eu” permito que conclua sua pergunta.
– Se de um saco de ervilhas verdes, procedente do maior produtor do país, grão de primeiríssima qualidade e destinado, exclusivamente, a exportação para a Europa, com lucro altíssimo, retirarmos onze grãos, quantos grãos restarão no saco?
– Se de um saco de ervilhas verdes, procedente do maior produtor do país, grão de primeiríssima qualidade e destinado, exclusivamente, a exportação para a Europa, com lucro altíssimo, retirarmos onze grãos, quantos grãos restarão no saco?
– Você está brincando comigo rapaz... ...como se atreve?
– Não professor! Seria incapaz de tal procedimento... A pergunta é séria e pertinente... ...por favor...
– Como poderei saber quantos grãos restarão no saco, essa pergunta é imbecil... ...por isso está sendo formuladda por um idiota!...
– Não é não Professor e é simples – Disse Paulo se encaminhando a lousa com permissão do Professor:
– Pois seguindo o "conceito" que o Senhor desenvolvia anteriormente e considerando que:
Se retirarmos “11” ervilhas do saco, o raciocício e a fórmula serão,
Se retirarmos “11” ervilhas do saco, o raciocício e a fórmula serão,
O total = T
O resto = R
Foram retiradas 11 ervilhas
Teremos: T - 11 = R
– É evidente que enquanto não contarmos as ervilhas não saberemos quantas sobrarão, mas estamos diante de um mestre – entatizou Paulo – e em uma aula de “cálculos”... ...Portanto...
Seguiu-se um murmúrio, que traduzia a desagradável situação entre um perplexo mestre e um altivo aluno...
O Professor, percebendo a gafe que cometera, num misto de encabulado e raivoso, sem saber o que dizer, saiu da sala, batendo a porta, estupidamente...
Moral da história: A prepotência e a soberba tolhem a capacidade do raciocínio lógico mesmo de um sábio...?...
Delmar Fontoura.
Delmar Fontoura,
ResponderExcluirNão podemos deixar que a erva daninha tome conta...Infelizmente, ainda carregamos muitos defeitos em nosso coração. É preciso olhar para dentro de nós, e não procurar tantos defeitos nos outros, não? Obrigada. Abraços. Márcia