Roubo das Gurias.
Roubava laranja madura,
Na chácara do véio Alarigo,
Escapava do couro trançado,
Mas o segredo não digo!
Depois, já mais grandote
Virei roubar na quermesse
Roubava gurias das celas
Para beijar onde quisesse!
Um dia, nessas roubadas,
M’estrepei de corpo inteiro
Fugindo de um trabucão
Fui cair num galinheiro!
Tentando salvar o couro
O roubo deixei largado
Pra garantir minha vida
Sai com o couro cagado!
Acabei perdento o vício
E o meu viver foi andando
Em vez de roubar eu corro,
Elas que estão Roubando!
Delmar Fontoura
Estás te revelando um grande poeta.Parabéns!Adorei.
ResponderExcluirParabéns por tantos escritos carregados de emoção. Abraço. Márcia
ResponderExcluirOh Gente!
ResponderExcluirEsses versos não têm nada de poesia, de emoção... ...São de pura brincadeira, humor!...
Humor inteligente com emoção e poesia na arte de saber transmitir com beleza o que vai dentro do coração. Quem sabe...sabe! Abraço. Márcia
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