quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobre Arte!...



Minha arte de guri!... 

No O Portal a infinitude do tempo não me impede de nada, só é limite para minha condição de ser humano... ...submetendo-me, apenas, à plena consciência de que o que nos diferencia é o grau de nossos complexos e incomplexos, libertadores ou opressores, dependendo da maior ou menor capacidade que tivermos de compreendê-los.

Portanto, já nos últimos atos da peça que interpreto, no proscênio desta vida, percebento que as "Luzes da Ribalta" se apagam, não consigo nem posso mostrar um J. P. Fontoura diferente de um Delmar Joaquim Paim Fontoura...

Sei que o que escrevo só é arte porque é a manifestação espontânea que expressa a estética de meus sentimentos, não porque seja artista... ...mas, mesmo assim, não posso ser impedido ou limitado nesse processo a exemplo do que fizeram ao obrigarem o personagem Carlitos falar emudecendo a expressão do artista Charles Chaplin... ...Mas, em absoluto estou me comparando a Chaplin – nem poderia –, estou, apenas, tentando exemplificar o significado de minha “expressão”,

De toda forma, minhas peças se encontram em cartaz e ao lado da bilheteria estão suas credenciais e sinopses... ...Se algum espetáculo merece ser assistido, retirem um ingresso e o assistam, mas, se afirmo que reconheço minha natureza, não posso contradize-me nesta “arte de guri”, que só me permite ser “arteiro” através das traquinas que escrevo...


Delmar Fontoura.



Um comentário:

  1. Márcia Barcellos da Cunha15 de março de 2012 às 17:05

    Que música sublime!É de uma beleza indescritível!Abraço. Márcia

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