quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Dai pão a quem tem fome".

Esse é o Brasil atual, mudemo-lo!...

Repassando:


Sobre o que o Hugo Caldas diz:

“ Hugo diz que está, eu não me  considero”...

...Mas, também, não gosto das ações dos “sem terra”. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.

Não me considero velho.

Mas, também, não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que ser contra isso é ser racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.

Eu, Fontoura,  afirmo que o Ordenamento só se justificaria se fosse para reforçar a “igualdade da condição humana , nunca, jamais, para segregar as diferenças sociais.

Não me considero velho.

“Mas sei que embrião tem vida(sic) e, embora com remorso, trocaria seus certos sofrimentos (ao vê-los jogados no lixo) para lenir as vidas: de um jovem, de um negro, de um índio, de um velho e de qualquer ser humano em ‘plena vida’”.

Não me considero velho.

Mas, também, não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tampo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem ‘levados’… ...embora meu coração tenha força para sentir emoções.

Não estou mais velho que o Oscar Niemeyer.

Sei que ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em tudo. Mas, também, estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre nem rico, mas ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Tudo me comove…

Não estou envelhecido.

E nem cometo erro ao ser capaz de me comover e emocionar, de sentir aquele nó na garganta, ao ler a redação dessa jovem brasileira:

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: ‘Dai pão a quem tem fome’.

Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma jovem de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. O patriotismo dessa jovem de Joinville usando a letra do hino nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.

“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-múndi, o nosso Brasil chorar: ‘O que houve, meu Brasil brasileiro?’ Perguntei-lhe!

E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: ‘Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo…

Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heroico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.’

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei… ‘Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?’ Pensei mais… ‘Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?’ Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.”

Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, vale a pena viver para ler o seu texto. Por isso estou repassando esse texto.

Não aprovo e não participo de correntes na Internet… ...mas, agora, emocionado, rompo com este hábito.

De mais um que ama muito esse Brasil…

Um comentário:

  1. Márcia Barcellos da Cunha27 de abril de 2012 às 18:51

    Emocionante texto da jovem aluna. Belo exemplo de patriotismo! Parabéns! Obrigada, Márcia

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