A imagem, acima, ilustra o contexto do anacronismo a que me refiro.
Renovo o que venho dizendo nas
últimas quatro eleições a propósito do “guinchar” dos ratos, das ratazanas e
dos camundongos nas rádios, TVs, jornais, Blogs e redes sociais a respeito dos
candidatos:
I - Os ideais democráticos devem estar
contidos na gênese de uma empresa de comunicação e serem praticados “ad
eternum” e o ônus de uma sociedade que quer ser “soberana” e ter “liberdade moderada”
é o de cultivar a "liberdade irrestrita da Imprensa”, mesmo que precise
estar atenta para corrigir os defeitos dessa, pois ela é o "MANTO PROTETOR
DA DEMOCRACIA". A sociedade e aqueles que formam o tecido desse manto têm
o dever de impedir que ele se transforme num “trapo velho”, incapaz de cobrir e
proteger!
II - Os fundamentos democráticos contemplam
a existência da Imprensa com liberdade irrestrita, cujo papel é fazer pulsar esses
ideais e consiste na concepção correta do que seja a informação da “verdade
absoluta” e a opinião e esclarecimento da “verdade relativada ao contexto em
que, realmente, estiver inserida”.
Mas há quem diga
que a Imprensa séria e correta não tem porque não defender e apoiar candidatos
a cargos ou mandatos políticos dizendo seus nomes. Digo que tem sim e me fundamento
nesses conceitos consagrados para afirmar, que, se isso fosse admitido como
correto, estaríamos vivendo “tempos da liberalidade na Imprensa” onde cada um
de seus agentes poderia manufaturar sua ética forjando-a no cadinho da
promiscuidade.
Segundo, eu
não “acho”, tenho certeza que a Imprensa séria e correta não faria, não faz e
não fará o que é apregoado por uma simples razão: se o fizesse estaria rasgando
os conceitos e princípios dos ideais democráticos já consagrados...
Sendo o
Jornalista um mero “agente orgânico” da Imprensa, como admitir-se esse “anacronismo”
em nome dela, se até à mais alta Entidade Mandatária de “nossa” democracia são
impostas regras para enunciar suas preferências por postulante a cargos? Só podem ser razões escusas!...
Reduzindo-se a
questão ao exemplo: se a primeira frase pronunciada ou escrita por um agente
da Imprensa, quando iniciasse seu trabalho, fosse: “meu candidato é fulano de tal”... ...não precisaríamos de eleições,
colocar-se-ia no cargo o candidato daqueles que gritassem mais alto... ...mas por
quê? Ora! Porque a maioria dos eleitores, infelizmente, são encabrestados;
extrato ou estrato da sociedade, que serve de massa de manobra e vota em
qualquer incógnita que se lhes apresentar seja ela X, Y ou Z; Enéas ou Chipanzés...
...Veja-se o exemplo da propaganda subliminar e sub-reptícia que o Neolulopetismo
utiliza para “validar seus mercenários aloprados”!
Por essas
razões é que afirmo que se aceitarmos e considerarmos válido esse ponto de vista, exercitado por
essa facção da Imprensa, estaremos rasgando o “Manto Protetor da Democracia”...
Delmar
Fontoura.
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