sábado, 25 de agosto de 2012

Conceitos e princípios indissociáveis entre Democracia e Comunicação:


A imagem, acima, ilustra o contexto do anacronismo a que me refiro. 
 
Renovo o que venho dizendo nas últimas quatro eleições a propósito do “guinchar” dos ratos, das ratazanas e dos camundongos nas rádios, TVs, jornais, Blogs e redes sociais a respeito dos candidatos:  
 
I - Os ideais democráticos devem estar contidos na gênese de uma empresa de comunicação e serem praticados “ad eternum” e o ônus de uma sociedade que quer ser “soberana” e ter “liberdade moderada” é o de cultivar a "liberdade irrestrita da Imprensa”, mesmo que precise estar atenta para corrigir os defeitos dessa, pois ela é o "MANTO PROTETOR DA DEMOCRACIA". A sociedade e aqueles que formam o tecido desse manto têm o dever de impedir que ele se transforme num “trapo velho”, incapaz de cobrir e proteger! 
 
II - Os fundamentos democráticos contemplam a existência da Imprensa com liberdade irrestrita, cujo papel é fazer pulsar esses ideais e consiste na concepção correta do que seja a informação da “verdade absoluta” e a opinião e esclarecimento da “verdade relativada ao contexto em que, realmente, estiver inserida”. 
 
Mas há quem diga que a Imprensa séria e correta não tem porque não defender e apoiar candidatos a cargos ou mandatos políticos dizendo seus nomes. Digo que tem sim e me fundamento nesses conceitos consagrados para afirmar, que, se isso fosse admitido como correto, estaríamos vivendo “tempos da liberalidade na Imprensa” onde cada um de seus agentes poderia manufaturar sua ética forjando-a no cadinho da promiscuidade. 
 
Segundo, eu não “acho”, tenho certeza que a Imprensa séria e correta não faria, não faz e não fará o que é apregoado por uma simples razão: se o fizesse estaria rasgando os conceitos e princípios dos ideais democráticos já consagrados...  
 
Sendo o Jornalista um mero “agente orgânico” da Imprensa, como admitir-se esse “anacronismo” em nome dela, se até à mais alta Entidade Mandatária de “nossa” democracia são impostas regras para enunciar suas preferências por postulante a cargos? Só podem ser razões escusas!... 
 
Reduzindo-se a questão ao exemplo: se a primeira frase pronunciada ou escrita por um agente da Imprensa, quando iniciasse seu trabalho, fosse: “meu candidato é fulano de tal”... ...não precisaríamos de eleições, colocar-se-ia no cargo o candidato daqueles que gritassem mais alto... ...mas por quê? Ora! Porque a maioria dos eleitores, infelizmente, são encabrestados; extrato ou estrato da sociedade, que serve de massa de manobra e vota em qualquer incógnita que se lhes apresentar seja ela X, Y ou Z; Enéas ou Chipanzés... ...Veja-se o exemplo da propaganda subliminar e sub-reptícia que o Neolulopetismo utiliza para “validar seus mercenários aloprados”!  
 
Por essas razões é que afirmo que se aceitarmos e considerarmos válido esse ponto de vista, exercitado por essa facção da Imprensa, estaremos rasgando o “Manto Protetor da Democracia”...
 
 
Delmar Fontoura.    
 
 

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