quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sobre Percepções.



 

Está provado que é no útero materno, através dos sentidos, que obtemos as primeiras informações do ambiente onde vivemos, que, codificadas em regiões específicas do nosso cérebro, desenvolvem nossa visão, nossa audição, nosso paladar, nosso tato e nosso olfato, segundo o grau de compreensão inata, próprio de nossa “individualidade”.
Mas isso não significa tudo, pois a magia da natureza atribui ao ser humano “diferenças” que o caracteriza como indivíduo e lhe possibilita desenvolver mais ou menos essas percepções, que,  ao longo de sua existência, serão decodificadas forjando o caráter de cada um, para que, através deste, assuma: seus erros, seus acertos, suas virtudes, suas vilanias, suas verdades, suas mentiras, seus ódios e seus amores!...
É essa Engenharia que nos permite perceber o quanto há de diferença em nossas semelhanças, pois, embora nossa estrutura biológica dê condições de perceber o que nos rodeia, é o seu “intangível” — muitos chamam de sexto sentido — que desenvolve nossa capacidade imensurável, resultado do grau de desenvolvimento das percepções. 
 Eis de onde surgem os gênios; os de percepções medianamente desenvolvidas; os que têm essas mesmas percepções pouco ou não evoluídas, que porta deficiências psíquicas, incapazes de perceberem diferenças entre as verdades absolutas e as relativas na coexistência com a natureza e com a sociedade, que não distinguem verdades e mentiras.
Agora! Que só existe a “verdade”... ...ah isso é verdade, pois ela é a tradução da “existência” de tudo!... ...já a “mentira” é o significado do que não existe, portanto, o nada!... ...a partir do que devemos admitir que em certas ocasiões nem a mentira, mas também, nem a verdade é nobre!...
É mentira ou é verdade!?...


Delmar Fontoura




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