sábado, 25 de janeiro de 2014

Pensamento Político.


A Democracia Latino-americana.


  Esse tema é recorrente, pois trás em sua essência as causas e a gravidade do momento político que vivemos no Brasil e de onde obtemos a compreensão do visionismo anacrônico que pairou, por algum tempo, sobre as democracias da América Latina após:
- A reunificação das Alemanhas simbolizada pela queda do Muro de Berlim em l989;
- O fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, que durara de l945 a l991
- O movimento civil reivindicando eleições diretas (Diretas Já), l983-l984...

 Nesse ínterim houveram utópicas tentativas de realinhamento das correntes políticas sem que ainda estivessem curadas as feridas dos processos de sua libertação do jugo da Espanha, que coincidiu e influenciou a chamada “Guerra de Independência da América Latina” e “a Independência do Brasil”, por suas motivações, além do fato de  Cuba e Porto Rico terem permanecido sob domínio espanhol até à Guerra Hispano-Americana em 1898.

Ideias nascidas de já necrosadas escaras, prevaleceu por pouco tempo, pois as tendências estavam apenas em estado latente, mas não enfraquecera, envolta nos mantos do MERCOSUL e da também utópica — falsa em sua essência —   globalização econômica que aflorava apontando falsos realinhamentos políticos em que diziam não haver clima para ditaduras... ...Ledo engano! Os analistas e pensadores se esqueceram de dois fundamentos: a “Natureza universal” e o “ser sócio-antropológico títere do primeiro”, que caracteriza o latino americano.

Esqueceram-se de que, ao contrário do que se pensara sobre essa equivocada convicção política, permaneciam atuantes mentes doentias como a de Fidel Castro e surgiam outras como: as de Lula, de Ugo Chaves, de Evo Morales, de Cristina, de Zelay, todos representantes de um “neolateralismo autocrático” como se o Dr. Frankstein tivesse usado partes dos corpos e dos cérebros maquiavélicos de Hitler, Stalin e Lenim e os corações de “Mau Tse-tung” e “Pol Pot”... ...e... ...se alma tivessem seria a de Satanás!

Mas esse processo é “moto perpétuo”, só se enquadrou às exigências modernas, portanto, não nos equivoquemos pela segunda vez. O “statu quo” da política no Brasil, é exemplo claro desse equívoco. O gene de Hernán Cortés permanece latente no pensamento político do “Latino-Americano...”, não há espaço, nesses corações empedernidos, para admitiram estados éticos com democracias autênticas!...


Delmar Fontoura 

 

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