A Democracia
Latino-americana.
Esse
tema é recorrente, pois trás em sua essência as causas e a gravidade do momento político que vivemos no Brasil e de onde obtemos a compreensão do visionismo anacrônico que pairou, por algum tempo, sobre as democracias da
América Latina após:
- A reunificação das Alemanhas simbolizada
pela queda do Muro de Berlim em l989;
- O fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e
União Soviética, que durara de l945 a l991
- O movimento civil reivindicando eleições diretas (Diretas Já), l983-l984...
Nesse ínterim houveram utópicas tentativas
de realinhamento das correntes políticas sem que ainda estivessem curadas as
feridas dos processos de sua libertação do jugo da Espanha, que coincidiu e
influenciou a chamada “Guerra de Independência da América Latina” e “a
Independência do Brasil”, por suas motivações, além do fato de Cuba e Porto Rico terem permanecido sob domínio espanhol até à Guerra
Hispano-Americana em 1898.
Ideias nascidas de já necrosadas escaras, prevaleceu
por pouco tempo, pois as tendências estavam apenas em estado latente, mas não enfraquecera,
envolta nos mantos do MERCOSUL e da também utópica — falsa em sua essência
— globalização econômica que aflorava apontando falsos
realinhamentos políticos em que diziam não haver clima para ditaduras... ...Ledo
engano! Os analistas e pensadores se esqueceram de dois fundamentos: a
“Natureza universal” e o “ser sócio-antropológico títere do primeiro”, que
caracteriza o latino americano.
Esqueceram-se de que, ao contrário do
que se pensara sobre essa equivocada convicção política, permaneciam atuantes
mentes doentias como a de Fidel Castro e surgiam outras como: as de Lula, de
Ugo Chaves, de Evo Morales, de Cristina, de Zelay, todos representantes de um
“neolateralismo autocrático” como se o Dr. Frankstein tivesse usado partes dos
corpos e dos cérebros maquiavélicos de Hitler, Stalin e Lenim e os corações de
“Mau Tse-tung” e “Pol Pot”... ...e... ...se alma tivessem seria a de Satanás!
Mas esse processo é “moto perpétuo”, só se enquadrou
às exigências modernas, portanto, não nos equivoquemos pela segunda vez. O
“statu quo” da política no Brasil, é exemplo claro desse equívoco. O gene de
Hernán Cortés permanece latente no pensamento político do
“Latino-Americano...”, não há espaço, nesses corações empedernidos, para
admitiram estados éticos com democracias autênticas!...
Delmar Fontoura
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