domingo, 1 de julho de 2012

A propósito do Impeachment de Fernando Lugo.



A Gênese de Hernán Cortés.

Após o movimento civil reivindicando eleições diretas - Diretas Já -, l983-l984; a reunificação das Alemanha Oriental e Ocidental simbolizada pela queda do Muro de Berlim em l989; o fim da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, que durara de l945 a l991, tivemos, na América Espanhola, uma tentativa de realinhamento nas correntes políticas sem que tivessem curadas as feridas dos processos das Guerras de libertação da Espanha, que coincidiu e influenciou a chamada “Guerra de Independência da América Latina” e a Independência do Brasil, por suas motivações!...

Em decorrência desse realinhamento tivemos um aparente interregno de democracia autêntica na America Latina, que coincidiu com o Governo de Fernando Henrique Cardoso, quando se dizia que não havia clima para ditaduras; que o Brasil estava livre desse mal e muita gente acreditou... ...Nada foi feito para prevenir o que era nítido que viria acontecer quando o “lulopetismo” se exercitava mostrando sua cara... ...Como estavam errados!...

Independente dessa realidade fortaleceu-se a equivocada convicção de que a tendência ditatorial de alguns Países Latino Americanos enfraquecera; pois a utópica  globalização, de início na economia, aflorava forçando o realinhamento político, não havendo, portanto, clima para aventuras ditatoriais... ...Ledo engano! Os analistas e pensadores se esqueceram de dois fundamentos: a “Natureza universal” e o “ser sócio-antropológico títere do primeiro”...

Embora estejamos dando os primeiros passos na era do conhecimento globalizado já temos condições de entender que essas leis universais são inexoráveis no caminho traçado para a humanidade, pois, diante delas, somos partículas desprezíveis, que serão levadas de roldão nesse processo sem retorno.

Ao contrário do que se pensara sobre essa equivocada convicção política, permaneceu uma mente doentia como Fidel Castro e surgiram outras como: Lula, Ugo Chaves, Evo Morales, Cristina, Zelay, todos representantes de um “neolateralismo” como se o Dr. Frankstein tivesse usado partes dos corpos e dos cérebros maquiavélicos de Hitler, Stalin e Lenim e os corações de “Mau Tse-tung” e “Pol Pot”!...

Mas o processo, ainda, está em andamento, portanto, não nos equivoquemos pela segunda vez... ...O “statu quo” do exercício político no Brasil é exemplo claro desse equívoco. A gênese de Hernán Cortés permanece no pensamento político do “Latino-Americano...”.

 Delmar Fontoura. 


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